Edwin Sutherland foi o primeiro sociólogo/criminólogo a escrever uma obra específica sobre essa forma de criminalidade que ele denominou como crime de colarinho branco, conhecido mundialmente como “White Collar Crime”.
Não vou falar sobre o crime especificamente, mas sim sobre o perfil criminal dos que cometem o crime de colarinho branco.
O criminoso do colarinho branco possui alta periculosidade e grande capacidade de se aproveitar das fraquezas do sistema, prejudicando direta ou indiretamente milhares de pessoas.
Diversos estudos realizados estabeleceram que o criminoso do colarinho branco possui perfil compatível com o de um psicopata.
Ele possui ótima reputação, sucesso profissional e até mesmo uma personalidade charmosa e carismática. Porém, tudo não passa de uma fachada e de um plano premeditado e calculado para atingir seus objetivos.
Possui características da personalidade de um Estelionatário e muitos deles possuem posturas compatíveis com a dos nazistas.
Esses criminosos são grandes manipuladores, muito inteligentes, cuidadosos e estratégicos quando se trata de avaliar os riscos de seus negócios.
Criam regras para não serem investigados, fazem associações com outros grupos criminosos e grupos terroristas, manipulam a mídia, dão espaço para as facções, manipulam as leis, contaminam todos os sistemas e criam redes de proteção e controle, implantando nos esquemas pessoas de confiança.
Os criminosos do colarinho branco raramente são presos ou condenados, pois o sistema possui esquemas criados para protegê-los, ou seja, as sentenças são leves e existem redes de acordos que favorecem uns aos outros.
Agem com astúcia, exploração natural da boa fé das vítimas e se apresentam como empresários, políticos, juizes, advogados, médicos, ou seja, os “homens de negócios”.
Muitos estão envolvidos com tráfico humano, de drogas, tráfico sexual de menores e rede de pedofilia.
Não se consideram criminosos, são obcecados pelo sucesso, sentem pouca ou nenhuma culpa, caracterizando uma estrutura de caráter Narcisista.
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